Nota de pesar

Este primeiro semestre de 2008 tem sido cruel com algumas famílias oeirenses. A “indesejada das gentes”, como o poeta Bandeira, metaforicamente, se referiu à morte, além daqueles a que me reportei há poucos dias, Benedito Diogo, Aderson Guida e Vitalina Leite, levou ainda José Gomes, Benedito Saldanha, José do Egito Siqueira e , no domingo último, Joaquim de Macedo Reis . Destes, o mais próximo a mim talvez tenha sido Zé do Egito, embora me desse muito bem com Zé Gomes e com seu Dito Saldanha. Já com o caro Joaquim Reis havia uma certa distância, talvez pela diferença de idade e o fato de ser um homem muito discreto, de poucas palavras, um pouco diferente de seus irmãos, todos dotados de um lado, diria, meio boêmio. Havia também, nos outros, uma certa vocação para o futebol que nele não despertara. Mas era um ser humano de especiais virtudes e muito sério. De seus filhos, fui amigo, num certo tempo, do César, o boa-praça Cesinha, que agora quase não vejo. Vai aqui meu abraço de pesar para ele e dona Eulália, irmã de Vevê (in memoriam), Zelinha e Lêda, todas bonitas e primas do caríssimo Dagoberto, que tive a alegria de rever por ocasião da posse de dom Juarez.
Já o saudoso José do Egito Siqueira não era tão velho. Acredito que tivesse uns 75 anos. Foi amigo do meu pai, pois viajaram muito, durante alguns anos, dirigindo caminhões em viagens, sobretudo para o Recife. Tinha muita afeição pelo meu velho e gostava de contar histórias divertidas dessas viagens. Havia entre nós, por conta disso, amizade, embora, de seus irmãos, o do meu tope seja João Carlos, casado com a doce Betinha. Joaquim Samaritano foi grande amigo do meu mano Toscano. Vai também meu pesar para sua esposa, Socorrinha, que conheci, ainda menina, no Indaiassu, sítio de seu pai, Flávio Siqueira, próximo de São João da Varjota..

Cordial abraço do Ferrer