Um conterrâneo, desses pouco freqüentes a Oeiras, estranhou a retirada da estátua do Cônego Cardoso de local nas imediações da catedral, mais precisamente em pequeno canteiro, meia-lua, no espaço que foi, nos meus tempos de criança, um parque de diversões. Disse-me até que tinha estado no ato inaugural da homenagem em bronze prestada ao sacerdote, com discurso laudatório do mestre Possidônio Nunes de Queiroz. A cobrança era justamente porque se tratou de iniciativa do Instituto Histórico, entidade de que fui presidente por algum tempo.
Fui lá, vim cá, como se diz comumente quando não se tem resposta convincente, e prometi-lhe escrever este texto, que tem o sentido único de apelar ao prefeito Tiel Reis e a seu secretário de Cultura, Stefano, naturalmente com a participação do vice-prefeito Pedro Freitas, por ser o atual presidente do Instituto, para que recoloquem num pedestal a estátua. Que não seja no mesmo local de antes, é certo, mas que fique nas imediações da velha matriz. Acho até que ficaria bem no final do canteiro central da pequena avenida que separa o templo do sobrado João Nepomuceno, parece-me que Cônego Acelino Portela. Devo dizer que a estátua está embalada sob a guarda do querido amigo, compadre Miguel Reis, pessoa do meu bem-querer, e sua retirada deveu-se à reforma do espaço onde se encontrava.
O Cônego Antônio Cardoso de Vasconcelos era natural do hoje município São Miguel do Tapuio, antigo povoado de Castelo do Piauí. Pároco de Oeiras por quase 20 anos, foi o principal responsável pela criação da diocese, intento conseguido em 1944, sob o papado de Pio XII. Deixou a paróquia em 1951, vindo residir em Teresina. Amava tanto Oeiras que nunca pediu excardinação (é isso mesmo , Dagoberto?) de sua jurisdição eclesiástica, o que, em outras palavras, significa que nunca se desligou da diocese, até sua morte, já velhinho. Em carta a Possidônio, prestes a ir para o “andar de cima”, diz sentir o “peso formidável” (sic) dos 80 anos, mas que o grande amor por Oeiras nunca arrefeceu.
Fui lá, vim cá, como se diz comumente quando não se tem resposta convincente, e prometi-lhe escrever este texto, que tem o sentido único de apelar ao prefeito Tiel Reis e a seu secretário de Cultura, Stefano, naturalmente com a participação do vice-prefeito Pedro Freitas, por ser o atual presidente do Instituto, para que recoloquem num pedestal a estátua. Que não seja no mesmo local de antes, é certo, mas que fique nas imediações da velha matriz. Acho até que ficaria bem no final do canteiro central da pequena avenida que separa o templo do sobrado João Nepomuceno, parece-me que Cônego Acelino Portela. Devo dizer que a estátua está embalada sob a guarda do querido amigo, compadre Miguel Reis, pessoa do meu bem-querer, e sua retirada deveu-se à reforma do espaço onde se encontrava.
O Cônego Antônio Cardoso de Vasconcelos era natural do hoje município São Miguel do Tapuio, antigo povoado de Castelo do Piauí. Pároco de Oeiras por quase 20 anos, foi o principal responsável pela criação da diocese, intento conseguido em 1944, sob o papado de Pio XII. Deixou a paróquia em 1951, vindo residir em Teresina. Amava tanto Oeiras que nunca pediu excardinação (é isso mesmo , Dagoberto?) de sua jurisdição eclesiástica, o que, em outras palavras, significa que nunca se desligou da diocese, até sua morte, já velhinho. Em carta a Possidônio, prestes a ir para o “andar de cima”, diz sentir o “peso formidável” (sic) dos 80 anos, mas que o grande amor por Oeiras nunca arrefeceu.
* Vice - Presidente do Instituo Histórico de Oeiras
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