quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Grupos sofrem do mesmo mal: falta de incentivos culturais

Continuamos em Olímpia, onde Os Congos de Oeiras continuam a fazer sua série de apresentações no Festival Folclórico dessa cidade.
A estrutura do festival possui no local principal das apresentações, dois palcos; um em formato de arena e um outro menor. Além destes o evento se estende para cidades vizinhas, como Ribeiro dos Santos e Barretos e também um Mini Festival, e apresentações no Museu e pelas ruas da cidade, o que eles chamam de peregrinação.
O festival abre o grande leque da cultura popular brasileira, reunindo grupos de todo o país, do Amapá ao Rio Grande do Sul, onde cada estado mostra o forte da sua cultura.
Um dos grandes espetáculos foi o protagonizado pelo grupo maranhense BOI DE MORROS, Com o show “SOMOS TODOS IRMÃOS”. Numa apresentação contagiante, o grupo mostra através da estória de Chico de Catirina a igualdade entre os povos.
Mas o Somos Todos Irmãos, vai, além disso. Mostra que estamos irmanados também na falta de apoio e incentivo cultural por parte dos nossos governantes. O grupo veio de São Luiz por conta própria. O governo do Maranhão, assim como o do Piauí não ajudaram os grupos nas suas despesas de viagem (o do Piauí, pelo menos até agora), numa grande falta de visão, pois perdem uma grande oportunidade de ver seu nome divulgado no maior festival folclórico do Brasil.
Os Congos de Oeiras trabalhou durante um ano para angariar fundos, e pela terceira vez consecutiva contou com o apoio da Prefeitura de Oeiras, que bancou o transporte do grupo. Infelizmente nem todas as cidades tem um prefeito e um secretário de cultura com Tiel Reis e Stefano Ferreira, que fazem um trabalho de valorização dos grupos artísticos e culturais. Rendo, pois, minhas homenagens a eles, pois vejo aqui o quanto é importante a participação de Os Congos de Oeiras para fazer valer a nossa cultura e o nome de Oeiras, para que ela continue INVICTA.

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