quinta-feira, 29 de maio de 2008

Oeiras



Há tantos nascer do sol, como o anoitecer dos poetas
Pessoas transitam como se nada acontecesse naquele lugar
Tão pacato e apaixonante
De praças humildes, mas com histórias de guerras e lutas
De escritores, poetas, políticos, pessoas simples
Tão acolhedoras que esquecem de sua vida
Vivo e aprendo, a saber, que em lugar algum encontrei paz assim
Ouço lugares, mortes, assaltos, mas aqui me vejo sempre a andar na calma e na ordem
Existem coisas más, e onde não existiria?

Poetas seguem caminhos, políticos gritam, pessoas comentam
Mas durante o descobrimento a beira do Mocha até hoje
O pássaro e o sol estão voltados para a cidade de tantas mil excelências.
Oeiras de fé, de morte, de vida e de amor.



Rômulo Feitosa

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